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Byfabiodurao

Como fazer a LEITURA de Sensores do jeito CERTO

A instrumentação está presente em diversas áreas da Automação e através dela conseguimos obter estados de processos. A grande maioria dos sensores entregam a grandeza medida para o controlador em sinal elétrico e estes precisam ser tratados para que os dados se tornem informações. Este tratamento chamamos de Parametrização de Sensores e os sensores podem ter regras diversas, os mais comuns são sensores com funções lineares, basicamente um sensor tem sempre duas escalas, a primeira da variável de leitura e a segunda a variável de entrega de valores, ou seja, se desejamos medir uma temperatura precisamos adquirir um sensor com uma escala adequada dentro da faixa de medição de temperatura e com uma escala de entrega de valores adequada com o controlador usado para tratar a leitura destes valores.

Exemplo – Supondo que um processo trabalhe com uma variação de temperatura entre 20ºC e 80ºC, poderíamos utilizar um sensor de temperatura com escala de 0ºC à 100ºC que atenderia a faixa de interesse. Já a escala de entrega, supondo que nosso CLP tenha entradas analógicas de 4mA à 20mA, deverá ser adequada a esta escala.

Considerando que este sensor tenha uma escala linear a parametrização deverá ser feita como mostrado abaixo, o cálculo é simples e muito parecido com o usado para conversão de escalas de Celsius em Kelvin e Fahrenheit. Basta montarmos as escalas lado a lado e trabalharmos a equivalência matemática por intervalos. Sendo “x” a variável de leitura e “y” a variável de entrega.

Seguindo o cálculo indicado, chegamos a uma equação de primeiro grau (equação da reta, pois neste exemplo a escala é linear) que genericamente é conhecida com y=a.x+b , sendo “a” o multiplicador e “b” o aditivo. Agora com estes resultados, o valor pode ser ajustado dentro do CLP através de funções de multiplicação e soma e estes podem ser repassados para o ScadaBR usando um registrador, porém, caso esta conversão não seja feita no controlador, também é possível fazê-la no ScadaBR.

Para isto, basta inserir o valor “6250” no multiplicador e o valor “-25” no aditivo, como pode ser visto na configuração da TAG da temperatura no canto inferior direito da imagem abaixo.

Isto também funciona com Arduino ou outros controladores, lembrando que ele tem uma entrada analógica com resolução de 10 bits, o que mostra um valor de 0 à 1023 no ScadaBR, sendo assim basta substituir a escala de 4mA à 20mA no exemplo acima e recalcular que a mágica acontece!!!

E aí curtiu?! Então comenta aí e manda pra Galera! 😉

Byfabiodurao

Pare de GASTAR dinheiro com Gateway para Modem GPRS

Pare de GASTAR dinheiro com Gateway para Modem GPRS

Quando a Automação é executada em locais remotos ou com baixa disponibilidade de redes cabeadas, o uso de Modens GPRS tem se tornado a melhor solução.

A imagem acima traduz bem o que acontece na maioria dessas Automações, que em uma ponta tem um sistema SCADA e na outra um equipamento, geralmente conversando em Modbus. O problema começa por limitações da rede GPRS, já que não é possível definir um IP para o modem. O Supervisório irá procurar um por um IP em sua comunicação, já o equipamento, que não pode receber um IP, irá apontar para outro IP de destino, o resultado disto, é um desencontro total e para resolver este problema, inventaram os Softwares Gateways. Eles tanto recebem dados dos Modens como recebem requisições dos Supervisórios fazendo assim a comunicação Fluir. Tudo isso a um custo que inviabiliza muitos projetos.

O ScadaBR traz uma grande vantagem a partir da versão 1.1, que é a opção de TCP Listener no protocolo Modbus TCP/IP, em resumo ele tem um Gateway dentro dele, dando assim a opção de escutar enquanto o Modem abre a comunicação enviando pacotes para o IP do Servidor do ScadaBR e este assumindo o atualização daí em diante.

Fantástico não?! Ah, e tudo isto de Graça 🙂